ALICE-SAN CHI NO IRORI-BATA
STATUS
COMPLETE
VOLUMES
4
RELEASE
March 17, 2023
CHAPTERS
30
DESCRIPTION
After ten years, Alice returns to her hometown from Tokyo to live alone in an traditional Japanese house with a sunken hearth. Harumi, her childhood friend, nervously meets her again after such a long time, but the warmth of the hearth with Alice is just as warm as it was in the past...
CAST
Alice Minase
CHAPTERS
RELATED TO ALICE-SAN CHI NO IRORI-BATA
REVIEWS
Pandapopulation
84/100A cozy work from Jump that went under the radarContinue on AniListWhile reviewing this manga so early into its release may not feel right, this manga has gone extremely under the radar, especially for a Jump work. It is full of potential at the current moment and likely to keep up in quality.
The story is simple, following our two main characters, Alice and Harumi. In their childhood, they both left the small town they both used to live in for the big city of Tokyo, but 10 years later Alice returned. Harumi comes back to meet her and help unpack, with this manga following their everyday interactions from this point. These interactions all feel extremely warm and real, with their simple interactions showcasing how deep-rooted and nostalgic their relationship is. Other characters also come and go in this manga, though they aren’t too important to the plot. Despite this, they still help serve the warm, homey, and nostalgic feel. This vibe is accentuated by the slow, iyashikei, tempo of the manga, which also helps you sink into the mood of this manga.
Another thing that adds to this atmosphere is the location. Like I said earlier, this manga takes place in a small village, where the home Alice is moving back into is that of her late grandmother. It’s a traditional-style home with things in it that give it an older feel, for example, a hearth. The hearth is introduced in the first chapter and it helps set the mood of this manga. It is a symbol of warmth and characters often lounge around near it, helping to set the scene of the old, nostalgic house, and warm, homey tone.
Additionally, the art style helps apply this theme. The background work is gorgeous, using many lighter shades of grey and the colour white frequently. This helps lighten the mood and further allows someone to immerse themself in this work. It’s also extremely detailed, where the artist, Bunta Kinami, would often draw every single marking on a piece of wood or every shingle on a roof. I only have two qualms about the art. The first is that I think more things should be shaded, as it can look awkward with stuff like the leaves of a tree being white. The second is that the facial expressions can occasionally look a little off and inconsistent. While these are problems I have, it generally does not take away from the stunning art.
The art proves to serve yet another part of this manga, being the gourmet aspect. Alice and Harumi would often cook and indulge in food. This food would always look gorgeous, as expected from the praiseworthy art. They explain things about the food and how it is made, but they never go into so much detail for it to become the main focus of the manga. This is only an aspect that helps serve the cozy vibe of the manga.
Overall, this is an extremely cozy manga. It has gentle character interactions that feel very nostalgic, alongside many elements that help serve its warmth. The art is beautiful and I highly recommend this work to anyone that likes reading warm, iyashikei like this.
Thank you for reading.
Dinizo
88/100Delicioso como um cochilo de tarde pós-almoçoContinue on AniListNessa altura da minha amarga vida eu não estava esperando que fosse acabar me envolvendo tanto com um mangá levinho desses como me envolvi com Alice-san Chi no Iroribata. É facilmente o tipo de coisa que eu leria em uma tacada só ou em no máximo dois dias e esqueceria de sua existência e de tudo que aconteceu na história menos de um mês depois, mas acabei demorando mais que isso porque o mangá ainda estava em lançamento, então, por mais ou menos um ano fui me flagrando indo verificar quase todo mês se saía um capítulo novo, o que ajudou a sedimentar bastante o mangá na minha cabeça. Não sei bem explicar. Na verdade, acho que sei, sim.
Alice-san Chi no Iroribata (ou By The Hearth At Alice-san's Home) é um mangá que conta a história de Alice Minase, uma mulher jovem adulta que, após a morte de sua avó decide sair de Tokyo e voltar ao interior do Japão para morar na casa que morava dez anos antes. Lá, ela reencontra um adolescente que era seu amiguinho de infância e a partir daí um clima começa a rolar. De volta a sua terra de infância, Alice vai se reconectando com o seu passado e reaquecendo seu coração e suas memórias cozinhando todo tipo de receitas em seu famoso irori*, em uma confortável e sonolenta casa no interior.
É um típico representante de mangá iyashikei e, tendo estreado exatamente no meio de um caos mundial chamado pandemia de COVID, é possível compreender o apelo que existe. Ver duas pessoas vivendo calma e até despreocupadamente uma vida pacífica e bucólica, com pouca ou quase nenhuma interferência do mundo de fora tem de fato suas vantagens e esse mangá é excelente nesse aspecto. A arte delicada, mas também firme dá um tom muito gostoso de limpeza e calmaria. Ao longo da minha leitura fui percebendo que é o tipo ideal de coisa para se ler depois de um bom banho e antes de deitar para dormir, é realmente um mangá propício ao sono e, estando na época que estávamos, acho que acabou fazendo ainda mais efeito em mim. Quando comecei a ler já era 2022, a quarentena já praticamente não existia mais, mas os seus efeitos psicológicos nas pessoas ainda existia de alguma forma e eu sinto que foi uma conexão muito bem vinda que eu tive com esse mangá.
Mas acabou que eu fui realmente surpreendido por ter uma pequena história de romance ali no meio. Eu acabei atraído pelo mangá por conta de imagens da linda arte do Bunta Kinami e não li muito sobre o que se tratava o mangá, eu fui mais conquistado pela vibe dele, sabe? Até porque é isso que o mangá tem, vibe. Mas como praticamente toda história, Alice-san (como irei chamar o mangá a partir de agora) acabou tendo uma espécie de condução através da vida dos personagens e tudo isso é centrado no relacionamento da Alice com o Harumi que começa a se desenvolver. Começa pelo Harumi que constantemente vai visitá-la, tanto por ser amigo de infância dela e querer se ajudar a se reestabelecer na cidade como também por consideração à avó dela que morreu e, sabe como é, cidade do interior, todos se conhecem, então uma morte significa muito pra todo mundo. O Harumi vai gradativamente percebendo o quanto a Alice está gostosa e o conforto das memórias, da casa e o clima agradável com aquela mulher tão bonita vão conquistando o moleque que vai gradativamente se apaixonando e fazendo o mesmo com ela. O grande limitador da relação dos dois é a diferença de idade. O Harumi tem em torno de 16 anos enquanto a Alice parece estar na faixa dos 25 (nunca fica muito claro a idade dela), o que torna um relacionamento inviável por ter um menor de idade na jogada. Mas mesmo sendo errado e talvez escapando por pouco do aliciamento, os dois continuam desafiando o sentimento, o tesão e a razão para poderem se sentir afagados pelo conforto da vida na casa.
Eu não sou muito fã de romance, nunca foi o tipo de história que me atraía e até hoje acho que continua assim, mas eu hoje estou mais aberto a ler coisas mais variadas e por isso acabei entrando na relação deles dois porque ele acaba rolando de forma até que bem madura e confortável com a situação. A relação deles é pacífica e eles aceitam e entendem a situação um do outro de forma bem tranquila, apesar de parecer mais difícil para o Harumi, até por ser mais novo. E também pela energia gravitacional que existe em volta da Alice.
A coisa que acabou sendo mais interessante de observar nesse mangá é que ele tem uma vertente sexual muito sutil envolvendo tudo. Apesar de não ser promíscuo, não ficar forçando cenas com grandes decotes e pantyshots, o mangá tenta o tempo inteiro evidenciar o quanto a Alice é sensual. Eu sinto que, apesar de ser uma mulher com 25 anos, ela vai ganhando todas as características visuais de uma MILF, com aquelas roupas caseiras confortáveis, a delicadeza de cozinhar pra muita gente e a constante preocupação com o bem estar dos outros e isso vai se intensificando ao ponto de incomodar porque o cara que tá apaixonado por ela é um moleque de 16 anos e a história fica dando uma fugida do tesão que o Harumi está sentindo por ela. Tem no máximo umas três cenas que o Harumi dá uma olhada pra bunda dela. Claro que a questão dele ser menor de idade era um empecilho mais delicado em tratar o tema só que existem dezenas de abordagens melhor que simplesmente evitar o tema. E se você vai mostrar duas pessoas que claramente querem transar e sabe que não pode, não dá pra você só sugerir que esse é um assunto acertado sem palavras entre os dois. Eu não sei parece que o mangá acabou escolhendo o jeito mais covarde de resolver esse problema, fingindo que ele não existia.
Mas apesar de tudo é um mangá delicioso de ler e mesmo aqui escrevendo sobre me sinto ainda relaxado de pensar sobre a história e toda a sensação refrescante que ela transmitia. Ver um capítulo novo era como sentir uma curta brisa gelada entrando pela janela de um cômodo abafado e fedorento que é a vida. Apesar do conforto no mangá ser o calor do irori, não tem como fazer essa analogia morando no Brasil então o grande ponto de acalento desse mangá é que ele refresca o ambiente, em vez de aquecer.
*Irori é uma lareira tradicional japonesa quadrada que é imbutida no chão da casa e aberta, geralmente equipado com uma espécie de gancho no teto que se usa para cozinhar e aquecer a casa. Tradicionalmente era o principal cômodo da casa pois o irori também servia de iluminação noturna e para secagem de roupas, além de queimar ervas para afastar insetos ao longo do dia.
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SCORE
- (3.6/5)
MORE INFO
Ended inMarch 17, 2023
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