UMINEKO NO NAKU KORO NI CHIRU EPISODE 7: REQUIEM OF THE GOLDEN WITCH
STATUS
COMPLETE
VOLUMES
2
RELEASE
September 2, 2018
CHAPTERS
Not Available
DESCRIPTION
This episode presents an alternate reality where Battler does not come to Rokkenjima, the Golden Witch does not exist, and a mysterious child named Lion is now the designated successor to the Ushiromiya family. The detective Willard H. Wright is tasked by Bernkastel to investigate this strange world and uncover the truth behind Beatrice. The chapter delves into the past experiences of several characters, including Kinzo and the person who would become Beatrice.
CAST
Beatrice
Frederica Bernkastel
Willard Wright
Lion Ushiromiya
Yasuda
Kinzou Ushiromiya
Clair Vaux Bernardus
Battler Ushiromiya
Ange Ushiromiya
Maria Ushiromiya
Eva Ushiromiya
Natsuhi Ushiromiya
Shannon
Featherine Augustus Aurora
Rosa Ushiromiya
Kanon
Jessica Ushiromiya
Kyrie Ushiromiya
Rudolf Ushiromiya
Krauss Ushiromiya
Genji Ronoue
Hideyoshi Ushiromiya
Chiyo Kumasawa
Terumasa Nanjou
Beatrice Castiglioni
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Artir
100/100"Terra à terra. Cinzas às Cinzas, pó ao pó. Ilusões às ilusões."Continue on AniListUmineko Requiem começa, sequencialmente, após a revelação mais importante do grande mistério: "Eram apenas dezessete". Assim, se o sexto episódio nos conta sobre a Persona e sua relevância na busca da felicidade, sobre o valor das promessas para Ela, sobre considerá-la chance criadora por meio da inter-subjetividade; sendo esta excludente mútua de possibilidades semelhantes, cujo verdadeiro sentido reside no anseio do devir mais profundamente impresso em nós mesmos. Ser, de tal forma qual permita dar vida ao inanimado. Para Ele, também sua dívida, razão de se realizar.
Subtraem-se três nomes da ilha e, de repente, irrompe a possibilidade mais delicada suspensa entre todo o mistério e a fantasia - ou então, a miríade de estórias ambiguamente construídas neste receptáculo concêntrico de chances - tudo em reforma e autodestruição contínua. Lion, o coração de Sayo, deve surgir como esforço último de trazer a mais importante súplica à tona. Willard, Will, para Ela, poderá fazer sentido da morte da Bruxa Dourada. Isso significa admitir uma ferida profunda, a tal ponto que só cabe à força de um coração entre 2,578,917. Por sua rara ocorrência, irradia, e por coragem, para Ele, há sentido na descamação de uma presença outra, pois também é Ela própria, consumação propiciada no olhar interior, a qual nunca entenderia sua preciosidade de outra maneira senão confrontada com a origem.
Assim como o ouro de proveniência quase milagrosa, também a benfeitora italiana: a primeira de todas as Bruxas do Ouro tinha a sorte de falar uma língua em comum com Ushiromiya Kinzo durante aquela negociação impossível descrita em seus relatos. Traz, portanto, uma percepção extraordinária sobre a natureza da confiança entre o comunicar e o existir. "O véu da arte, da ciência, da filosofia e da religião ao redor de nós. E o tece com pontos cada vez mais apertados. Para que esqueçamos nossa própria solidão[...]" (FLUSSER, Vilém) – Umineko constrói uma fenomenologia dos confidentes desde a resposta do epitáfio, desde a fundação de Rokkenjima. Santa desconfiança e valorização, se é que ambas mutuamente se originam... Seio do desvelamento, embrião da filosofia, pesque-a de volta das águas de Lethe... "Vamos! Busque! Busque recordar! Qual forma costumavas ter?" (Ep2 Madam Beatrice II)
O surgimento de Ushiromiya Lion será exposto em duplicidade pelo inquérito. Para Ela, descobrir esta face da representação é mácula, os cabelos de Beatrice agora seriam dourados como os de Perséfone puxada para a superfície por sua mãe Deméter, nas duas fantasias de Sayo, como aparição auto-mitográfica¹(1. Dr. David Feinstein, Dr. Stanley Krippner) de um horror inimaginável agora fantasiado, o indizível ganha aparência de ctónico. Uma vida ocasionada das causas mais hediondas é alvo do expurgo. No entanto, para a misericórdia da psique, uma ilusão, qual também esteia e afeta, portanto condiciona. Não à toa, Maria é filha do Espírito Santo, bem como Bruxa das Origens. É compaixão e, como fantasia, essa Bruxa das Origens remete à ilusão de onipotência² das crianças. Mariage Sorcière, portanto, é Locus Amoenus de ambas, o lugar onde os sentidos ocupam lugar do espaço-mente para comportar a realidade gestual do verdadeiro self sem a conquista da realização. É vida mascarada pela representação, sem deixar de ser vida. (2. Winnicott, 1960/1983, p. 132)
Para além disso, o relato de uma infância sonhada mais do que sentida apresenta a poderosa intriga da imaginação como gesto, evidenciando por meio do se colocar no lugar, ou seja, iludir-se com o mesmo feitiço das essências dos objetos trazendo de volta ao mundo algo de si para vê-lo novamente. Reerguendo-os do cemitério da entropia, como se pudéssemos regredir nossas almas. Se o conto começa mostrando a consideração, faz sentido pensar em uma metalinguagem profunda com o Réquiem. A invenção da perenidade é como outras metáforas e metonímias lançadas sobre a realidade; tornar-se outra pessoa é nossa mentira mais nobre, como toda boa ficção.
Não existe, estritamente falando, nem conduta altruísta, nem ponto de vista totalmente desinteressado. Ambos são simplesmente sublimações em que o elemento básico parece quase evaporado e trai a sua presença apenas à observação mais aguçada. Tudo o que necessitamos e que poderia nos ser dado no atual estado de desenvolvimento das ciências, é uma química das concepções e sentimentos morais, religiosos e estéticos, bem como das emoções que experimentamos nos assuntos, grandes e pequenos, da sociedade e da civilização, e da qual temos consciência mesmo na solidão. Mas e se esta química estabelecesse o fato de que, mesmo no seu domínio, os resultados mais magníficos foram alcançados com os ingredientes mais básicos e mais desprezados? Muitos se sentiriam dispostos a continuar tais investigações? A humanidade adora colocar questões sobre sua origem e início: não é preciso ser quase desumano para seguir o caminho oposto? Nietzsche, Friedrich (2005). Humano, demasiado humano.
É preciso considerar o coração.
O conto de Requiem é a mais exata conjectura de uma confissão aberta cujo autor se faz ciente de uma qualidade verossímil, a qual nos leva a entender o ouro, a mansão e o relógio diegéticamente em termos da operação da caixa de gato; numa regularidade suficiente por sua própria concatenação. Contudo, é possível conceituar os horrores da narrativa de Kinzo a partir de uma configuração de plena sensibilidade para Ela, pois o mistério existe para garantir que desambiguação pertença somente ao sujeito que compreende, quando se valoriza a verdade numa fantasia e para Ele o dom da graça.
"O amor não nos retira da roda do tempo para nos remeter a um lugar nirvânico de plenitude e gozo, ele nos mantém no interminável das repetições. O amor pela verdade é, pois, desconfiado e inquiridor, sempre pronto a identificar os signos que denunciam a traição do dado. A condição fundamental para o amante e para o pensador (o que vem a dar no mesmo) é afastar-se da pasmaceira da boa vontade do dar e do receber." (L.A. Garcia-Roza - Palavra e Verdade p. 9)
O sétimo episódio debruça-se sobre as questões mais dolorosas e angustiantes na sorte de uma insígnia perfeita, do casamento entre o que vale a pena acreditar para desvendar o mistério e o que deveria se excluir a partir deste ato de desvendar. Ela possuindo a total multiplicidade, Ele possuindo tão somente a compreensão. Não há sombra tão escura quanto um mar de gatos pretos sem um coração ainda mais luminoso. A aceitação do destino é plena quando Clair se encontra realizada na recuperação de uma identidade fragmentada em diferentes tentativas de ser.
Embaralha continuamente as rubricas e os escaninhos dos conceitos ao estabelecer novas transposições, novas metáforas e novas metonímias; continuamente manifesta o seu desejo de dar ao mundo, tal como este é aos olhos do homem acordado, tão diverso, irregular, vão, incoerente, uma forma sempre nova e cheia de encanto, semelhante a do mundo onírico. [...]
"Se um trabalhador manual estivesse certo de sonhar toda noite, durante doze horas plenas, que era um rei, creio, diz Pascal, que ele seria quase tão feliz quanto um rei que toda noite sonhasse durante doze horas que era um trabalhador manual". [...]
Mas o próprio homem tem uma invencível tendência para se deixar enganar e fica como que enfeitiçado de felicidade quando o rapsodo lhe recita, como se fossem verdades, os contos épicos, ou quando um ator desempenhando o papel de um rei se mostra mais nobre no palco do que um rei na realidade.
(Sobre a Verdade e a Mentira no Sentido Extramoral. § 2º p.14 ref: NIETZSCHE, Friedrich. Oeuvres Philosophiques Complètes, I, 2, Écrits
Posthumes: 1870-1873. Paris: Ed. Gallimard, 1975.)Ora, eu sou uma e também muitas.
Ora, no instante em que cada originação das ilusões é exposta nenhuma delas se rompe; ganham propósito. A compreensão torna a verdade um meio de sentido apesar de transformá-la. A transformação nos permite escapar do esgotamento, da morte de sentido enquanto a morte factual deixa de ser o limite. A verdadeira ilusão é quebrada, sabemos do nosso destino. O destino inevitável de todas as possibilidades da ilha, bem como desta terra do sol e das demais estrelas, das quais não restaria memória ou ressurreição alguma na falta de uma consciência maior que a soma de todas as coisas, a aniquilação total, tal qual a chama de uma vela cujo fado eventual produz o radiar de energia luminosa... Em suma, o destino de tudo que existe, sempre possível e sempre necessário.
O cúmulo de toda a investigação levou à consumação de uma existência e simultaneamente sua morte, como também a impossibilidade de apreender o que ocorreu, ou seja, o que representaria a finalidade da investigação. Em um único capítulo, quando descobrimos o relógio, a teleologia colapsa obrigando-nos a lidar com todas as coisas ao mesmo tempo. O terceiro e último nascimento da terceira e última Beatrice, que poderia alí tomar ou não a cicuta.
Talvez a decisão mais incompreensivelmente maravilhosa entre todos os capítulos de todos os episódios seja, após saber disso, descobrir que Sayo decidiu não concluir um plano elaborado de assassinato por conta da realização imediata e profunda de todo amor que a família tinha, sabendo e considerando todas a desgraças; escolhendo dar mais valor ao pequeno, frágil e infinitamente precioso fragmento de bondade naquela reunião familiar, algo que só foi percebido graças à iminente detonação da bomba.
Muito, muito tempo atrás, quando deuses apareceram para os homens...
Pão veio do céu.
Alguns lamentaram ruidosamente pois era pão e não carne.
Carne veio do céu.
Alguns lamentaram ruidosamente pois preferiam o pão.
Deus desceu dos céus.
Ele fará agua cair por algum tempo, até todos decidirem o que os fará satisfeitos...
Chuva caiu do céu.
Todos lamentaram ruidosamente pois suas roupas ficavam molhadas.
Deus desceu dos céus.
Ele fará com que nada caia até todos decidirem o que os fará satisfeitos...
Nada novo apareceu nos céus.
Todos lamentaram ruidosamente pois Deus os havia abandonado.
Todos os tipos de coisa vieram dos céus.
Alguns lamentaram pois nada daquilo fazia sentido.
Rochas caíram do céu.
As lamentações acabaram...
Chuva caiu do céu.
Viajantes pararam e expressaram sua gratidão:
"Agradecemos o inesperado pois deu cessar à monotonia."
Como deve ser. Deuses e dados são mais bondosos em silêncio.- BERNKASTEL
Quando descobrimos a verdade sobre a bomba, o mistério não perdeu sentido porque não há culpado. Na verdade, recebemos tudo que havia nele, exceto um culpado.
“Terra à terra. Cinzas às Cinzas, pó ao pó. Ilusões às ilusões # __...E SONHOS AOS SONHOS!”__
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Ended inSeptember 2, 2018
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