GOGO MONSTER
STATUS
COMPLETE
VOLUMES
1
RELEASE
September 10, 2000
CHAPTERS
5
DESCRIPTION
Third grader Yuki Tachibana lives in two worlds. In one world, he is a loner ridiculed by his classmates and reprimanded by his teachers for telling stories of supernatural beings that only he can see. In the other world, the supernatural beings vie for power with malevolent spirits who bring chaos into the school, the students' lives, and nature itself.
(Source: Viz Media)
CAST
Yuki Tachibana
Sasaki
Ganz
Makoto Suzuki
CHAPTERS
REVIEWS
Leonardok
85/100GoGo Monster // infância e memóriaContinue on AniListo mistério latente no olho de um coelho. passar algumas impressões rápidas primeiro: cada quadro como um momento roubado, estático, minucioso em cada imprecisão. enfrentando o medo, tentando não apodrecer e conservar o coração no peito. a escola como um verdadeiro ecossistema, suscetível a ordens e desordens, respirando por seus poros - por suas árvores, hortas, pela voz de suas crianças. mundana, mística, mas sempre sugestiva, seja nos espaços comuns em que a chuva cai ou em seus andares secretos.
aterrorizado por Eles e descrente com o lado de lá, tachibana se vê entre duas figuras importantes. susuki, um quase amigo que não o entende bem, mas gosta dele. e sasaki, ou qi, seu similar mais velho e bem versado, que usa das palavras para Explicar. cada um representa uma alternativa para o peculiar tachibana, apontando caminhos distintos para se relacionar com o mundo de que é alienado. com o primeiro, estabelece uma conexão sentimental, entre dois sujeitos. afinados não por serem iguais - susuki não é um excepcional como tachibana, "meu boletim é cheio de bês" ele repete. o elo que une um ao outro é também o que une os dois ao mundo: uma preocupação com as flores, com o zelador, com o som da gaita, com o espaço da escola, com a sugestão - "quando eu olho pros aviões, sempre me pergunto de qual lugar eles estão vindo". observando tachibana, susuki também percebe o que ninguém mais percebeu. Já qi, veterano excêntrico e solitário, olha para o jovem tachibana e busca esclarecer, explica-lo o que se passa em seus sentidos. desencantar essas figuras que povoam seu mundinho. a escola é sua jaula, superstar sua vontade, os seres de lá seus medos. e suas visões, freud explica. no meio disso está nosso garoto, já para além de uma dúvida radical. “tudo que você escuta com os ouvidos é mentira, tudo que você vê com os olhos não passa de ilusão”. buscando uma base perdida. uma porta preta no fim do escuro.
há um tema recorrente na história, repetido pelos adultos, de que os mais velhos devem ser responsáveis, se portar bem, como figuras exemplares, posto que os mais novos se espelhariam neles. que é essencial para a manutenção da ordem. em um momento, frente a um professor desnorteado que perdera o controle de sua turma, o vice-diretor sugere que o real perigo não são as crianças sós como tachibana, deixadas ao relento, mas sim as que se unem. noutro ponto, uma professora confidencia desgostosa ao jardineiro que as crianças de hoje, seus alunos, as parecem alienígenas. naturalmente, a professora já foi criança. frequentou a escola. e em seu tempo, olhou para os mais velhos com admiração. e eventualmente foi admirada. e o tempo passou. ora, esse desconforto, essa alienação que a professora sente ao tratar com seus alunos não deixa de ser, em última instancia, uma questão pessoal sua. um reflexo da alienação de sua própria infância. conforme coloca zaza, a única distância possível da infância é o seu esquecimento. e ela se esqueceu, está podre e seu cérebro ficou duro que nem pedra. não consegue compreender os pequenos. e, como uma boa reacionária, opera antes de tudo sobre um instinto de autopreservação. como viemos parar aqui, se pergunta, e se antagoniza às crianças, assim como o vice-diretor. tornou-se covarde. é isso que tachibana teme. em contraste à figura do gantz, o zelador velhinho, de carne e osso, observador nato. eventualmente, ele revela a susuki que tachibana não é o primeiro de seu tipo. ao que parece, esses solitários - hipersensíveis e profundamente imaginativos - são partes essenciais da natureza daquele microcosmo. surgindo um após o outro, em diferentes contextos, tempos e espaços, independentemente. e falando das mesmas coisas, vendo o que ninguém mais vê. interessados na ordem de seu espaço. solitários, mas profundamente empáticos. eventualmente, se esquecem do que viram. mas surgem outros. como as flores que florescem ao acaso. e que não falham em ter consigo a verdade que uma flor tem ao florescer.
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SCORE
- (3.7/5)
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Ended inSeptember 10, 2000
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